É algo difícil de quantificar. Um ano depois de ter acabado as filmagens, a crise migratória na Europa tinha começado e, infelizmente, o filme tornou-se relevante a nível mundial. Tive sempre a consciência de que não queria estar a “pregar aos convertidos”, e ficava sempre feliz quando alguém me contactava e dizia que não sabia que os campos de concentração offshore existiam, e que o filme lhes tinha aberto os olhos para a verdade.
Sempre fui um pouco cínico em relação à ideia de “consciencialização”, por isso, quando criei a campanha de angariação de fundos para o filme, comprometi-me a usar 20% das angariações para ajudar as pessoas nas ilhas de Manus e Nauru, e a doar a várias instituições de caridade que ajudam os migrantes a chegar à Austrália.